Essa tabela também pode ser um documento de grande ajuda para aqueles que avaliam a proposta de salário em uma empresa de acordo com o cargo e funções exigidas, auxiliando também a guiar as empresas para entender os custos de contratação de um engenheiro. Com a tabela de honorários para engenheiros, nem o profissional nem a empresa correm o risco de errar na precificação
de serviços.
Ela prevê custos diretos do profissional, que incluem salário e despesas como INSS e auxílios, além de custos adicionais que afetam especialmente o profissional autônomo, como aluguel de espaço, material de escritório e equipamentos para realização do serviço.
No momento de consulta à tabela de honorários, é importante que o profissional saiba contabilizar seu tempo de experiência, bem como tipo de formação, para reivindicar corretamente o pagamento do serviço.
Por exemplo, um engenheiro júnior pode cometer o erro de tentar oferecer sua mão de obra a um valor normalmente cobrado por engenheiros plenos. Sendo assim, dificilmente esse profissional conseguirá uma colocação já que, pelo mesmo valor, é possível ter um engenheiro mais experiente. Da mesma forma, um engenheiro pleno pode oferecer seu serviço a um valor mais baixo e, assim, acabar desvalorizando seu trabalho, demonstrando inexperiência.
A tabela de honorários tenta evitar que o engenheiro
seja mal pago ou fature um projeto acima do seu valor correto,
garantindo a valorização da profissão.
Como saber qual o valor justo? Em qual tipo de cargo o seu tempo de experiência melhor se encaixa? Listamos a seguir uma rápida explicação de cada categoria:
Técnico Nível B: inclui os técnicos, cadistas e laboratoristas com até 2 anos de formação e, por isso, exercem cargos e serviços de remuneração mais baixa.
Técnico Nível A: inclui técnicos, cadistas e laboratoristas acima de 5 anos de formados. Normalmente exercem atividades mais complexas que do Técnico Nível B devido ao tempo de experiência.
Trainee: recém-graduados, com até 2 anos de experiência. A esses profissionais normalmente são dadas tarefas de complexidade no máximo mediana e o desenvolvimento de novos projetos deve ser feito sob supervisão de um profissional mais experiente.
Junior: recém-graduados, com 2 a 5 anos de experiência. Esses profissionais assumem funções simples e que exigem menos conhecimento aprofundado no ramo.
Pleno: normalmente, pós-graduados, com 6 a 9 anos de experiência. Esses profissionais são capacitados a assumirem atividades que exigem um conhecimento mais específico e tomam decisões que precisam ser aprovadas por um supervisor.
Sênior: possuem de 10 a 15 anos de experiência e já atuam ou atuaram como gestores, gerindo projetos complexos e equipes com base no tempo de experiência.
Master: mais de 15 anos de experiência ou Líderes de Projetos, normalmente reúne pós-graduação e diversas certificações, gere projetos e pessoas com autonomia completa.
É de se esperar que os cargos mais complexos e que exigem mais conhecimento do profissional também serão os mais bem remunerados. Projetos que demandam mais trabalho e até a coordenação de uma equipe oferecem um honorário maior e
também mais cuidado, sendo sempre demandado para os profissionais mais experientes.
Agora que você já sabe como utilizar a tabela de honorários para engenheiros a seu favor, baixe o documento e tenha-o sempre
salvo para orçar novos projetos.